quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Características Literárias

Poema

Um poema é uma obra literária apresentada geralmente em verso e estrofes. Efetivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Enquanto o poema é um objeto literário com existência material concreta, a poesia tem um carácter imaterial e transcendente. Segundo Paz (ano.p.) "O poema é feito de palavras necessárias e insubstituíveis."
Segundo a escritora Edna Gaidzinski Bastos “o poema poderá ser considerado poema quanto à sua estrutura. Mas só será verdadeiramente "poema" se pela sua essência atingir verdadeiramente o nível do poético.”

Durante a pesquisa foram encontrados alguns escritores que exemplificam a característica citada acima: O poema.
Edna Gaidzinski Bastos - Palavra Liberta
Octávia Gaidzinski - Antes dos pássaros, Poemas de oito faces, Onze faces do poema e Cem poemas do CALLP.

A Poesia

A poesia é uma das sete artes tradicionais pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos. Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte que a ensina e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice. O sentido da mensagem poética também pode ser importante, ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.

Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser, já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem, ainda que não necessariamente verbal.

Fortemente relacionado com a música, a poesia tem as suas raízes históricas nas letras de acompanhamento de peças musicais. Até a Idade Média, a poesia era cantada. Só depois o texto foi separado do acompanhamento musical. Tal como na música, o ritmo tem uma importância fulcral. A poesia tem um carácter imaterial e transcendente.
Segundo a escritora Edna Gaidzinski Bastos “o termo poesia é indefinível, nós a sentimos, ao tentar explicá-la, esbarramos em conceitos obscuros, de elementos fugidos (de fugaz, efêmero). De uma forma elementar, sabemos que a poesia é a arte de fazer versos.”

Durante a pesquisa encontramos alguns escritores, cujo publicaram livros que possuíam a característica da poesia:
Edna Gaidzinski Bastos - Tudo Num Só Verso
Leonarda da Silva – O Grito da Consciência
Neusa Nunes Vieira - Vida em Poesia

Conto

O conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão. Entre suas principais características, estão a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total. Ao escritor de contos dá-se o nome de contista.

Segundo Poe e Tchekhov (ano.p) “o conto precisa causar um efeito singular no leitor; muita excitação e emotividade.”

Segundo a escritora Edna Gaidzinski Bastos “o conto é uma narração de ficção curta. Dentro das formas modernas do conto, podemos incluir, o conto de ficção científica, o conto de terror ou mistério, o conto policial e o conto de suspense.”


Durante a pesquisa encontramos alguns contistas:

Albertino Colombo – Causos do Rio Maina
Rene Ferreira – Causos do Rio Maina
Roberto Gaidzinski Bastos – Histórias e estórias do Tio Agostinho, Histórias e estórias do Prefeito da Içara e Mentira pouca é bobagem.
Derlei Catarina de Luca - Além da lenda
Zeny Haesbaert Diehl – A estrelinha azul
Mateus Satiro – O Último Ato

Crônica

Crônica é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou científicos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal.
Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o jornalismo e a literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia. A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está dialogando com o leitor.

Segundo a escritora Edna Gaidzinski Bastos, “crônica é uma narrativa de tipo variável, podendo ser mais de caráter ficcional (assemelhando-se ao conto) ou de caráter mais próximo à realidade (assemelhando-se ao editorial jornalístico).”

Durante a pesquisa encontramos alguns cronistas:

Arquimedes Naspolini Filho – Estas ruas que pisamos e O torresmo do Ministro Adhemar.
Gundo Steiner – Crônicas.
Edna Gaidzinski Bastos – participou de jornais escrevendo crônicas. Quais???
Maria Dal Farra Naspolini - Revista da Academia Criciumense de Letras, publicações nos jornais: Jornal da Manhã e Jornal Tribuna do Dia e também participações semanais nas rádios, Som Maior e Difusora AM – 910.

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